Regras para uso do FGTS na compra do segundo imóvel

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Regras para uso do FGTS no segundo imóvel: condições, documentos e passo a passo

Publicado em 21 de novembro de 2025

Regras para uso do FGTS no segundo imóvel: condições, documentos e passo a passo

Afinal, é possível aproveitar o saldo do FGTS para dar entrada, amortizar parcelas ou quitar parte do financiamento? 

As regras para uso do FGTS no segundo imóvel existem para proteger o trabalhador e garantir que o recurso cumpra sua finalidade social. 

Este texto explica de forma direta o que vale hoje, os critérios mais importantes e os passos para solicitar o benefício — com dados oficiais e orientações práticas. 

Continue a leitura para saber se o FGTS pode ser parte do seu plano de compra.

É possível usar o FGTS na compra de um segundo imóvel?

Sim, mas com algumas restrições. As regras para uso do FGTS no segundo imóvel permitem a utilização do saldo para aquisição de um novo imóvel desde que sejam atendidos requisitos do Conselho Curador do FGTS e do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). 

Em linhas gerais, o uso depende de tempo de contribuição, da existência (ou não) de financiamentos ativos e da localização e finalidade do imóvel.

Regras para utilização do FGTS no segundo imóvel

Antes dos detalhes, é essencial entender que as regras para uso do FGTS no segundo imóvel combinam normas do Conselho Curador do FGTS e regras operacionais da Caixa e demais agentes. 

A análise é documental e cadastral; portanto, todos os requisitos devem ser comprovados. 

Não possuir outro financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação)

Um requisito importante é não ter financiamento ativo pelo SFH — em qualquer cidade do país — para poder usar o FGTS em nova aquisição. 

Isso impede o uso simultâneo para quitar ou financiar dois imóveis dentro do mesmo sistema. 

Além disso, quando o comprador já usou FGTS na aquisição anterior, há regra de carência: é preciso observar prazos (por exemplo, três anos entre aquisições com FGTS, conforme o manual do FGTS).

O imóvel deve estar localizado na mesma cidade/região onde o comprador trabalha ou reside

O FGTS destina-se à moradia do titular. Para uso em aquisição o imóvel deve ficar na localidade de trabalho ou de residência (ou na região metropolitana/limítrofe). 

Se já houver imóvel residencial em nome do titular na mesma cidade/região, o uso é vedado.

Valor do imóvel deve estar dentro do limite do SFH

O imóvel precisa se enquadrar nos limites do SFH. Desde as recentes mudanças, o teto de avaliação para operações via SFH tem sido atualizado (ex.: limite nacional próximo a R$ 1,5 milhão em revisões recentes), o que impacta diretamente a elegibilidade do imóvel para uso do FGTS. Verificar o teto vigente no momento da compra é obrigatório.

Imóvel deve ser para uso residencial (não pode ser comercial)

O uso do FGTS é permitido apenas para imóvel residencial urbano destinado à moradia do titular ou de sua família

Aquisições com finalidade comercial, terrenos para especulação ou imóveis para locação sem intenção de residir não se enquadram nas regras. O uso do FGTS no financiamento requer comprovação de destinação residencial.

Diferença entre usar o FGTS para o primeiro e para o segundo imóvel

Ao usar o FGTS pela primeira vez, o foco é confirmar tempo de contribuição (36 meses somados) e a ausência de imóvel na cidade onde se pretende residir. 

Para o segundo imóvel, além desses requisitos, entram restrições adicionais: 

  • Não ter financiamento ativo no SFH;
  • Observar prazos entre usos;
  • Comprovar que o novo imóvel não se sobrepõe, territorialmente, ao imóvel já pertencente ao titular. 

Em termos práticos, o segundo uso costuma exigir atenção maior à documentação e à avaliação cadastral. 

Situações em que o FGTS não pode ser usado

Antes de solicitar, identificar cenários impeditivos evita surpresas e perda de tempo. A seguir, os casos mais comuns.

Imóvel em nome de cônjuge/companheiro na mesma região

Se o cônjuge/companheiro for proprietário de imóvel residencial na mesma cidade ou região, isso pode impedir o uso do FGTS — dependendo do regime de bens e de como o cadastro é apresentado. Cada caso exige análise documental e, em alguns cenários, decisão baseada na escritura e regime matrimonial.

Imóveis comerciais ou terrenos

Imóvel com destinação comercial, terrenos não urbanizados ou unidades sem matrícula regular não são elegíveis. O FGTS é voltado para moradia residencial urbana.

Reformas e construções que não se enquadram nas regras do SFH

O uso do FGTS para reforma tem restrições: o fundo não costuma liberar recursos diretamente para pequenas reformas. 

Já a construção em terreno próprio pode ser contemplada por linhas específicas, desde que obedecidas as regras e documentação previstas pela Caixa. Conferir a modalidade correta evita frustrações.

Passo a passo para solicitar o uso do FGTS no segundo imóvel

Antes de iniciar, faça uma simulação de financiamento e consulte o saldo do FGTS pelo app. Isso evita surpresas no momento da proposta.

Documentação necessária

Documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de estado civil), carteira de trabalho, extrato atualizado do FGTS, documentação do imóvel (matrícula atualizada, certidões negativas) e declaração de não-posse de imóvel na mesma cidade/região são itens fundamentais. 

A lista completa varia por agente financeiro.

Etapas do processo junto ao Banco/Caixa

  1. Simulação do financiamento (definir prazos e parcelas).
  2. Entrega da documentação ao agente financeiro.
  3. Análise de enquadramento pelo banco e solicitação formal de liberação do FGTS.
  4. Avaliação cadastral e jurídica do imóvel.

  5. Liberação do valor e registro da operação.

Prazos médios de análise e liberação

A liberação do FGTS solicitada pelo agente financeiro costuma ocorrer em poucos dias úteis (média de 5 dias após pedido formal). 

Mas a conclusão do processo de compra (análise de crédito, aprovação e registro) costuma variar entre 40 a 90 dias — conforme a complexidade do caso e o agente financeiro. Planejar com folga é recomendável. 

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Assim, quem deseja utilizar o fundo como parte da estratégia de aquisição encontra opções seguras, legais e dentro dos limites exigidos pelo SFH.

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